segunda-feira, 1 de abril de 2013

OS PRISIONEIROS DA ALCOVA DE LEITE




I
Um filete de sol penetra bem lentamente as frestas sonolentas da casa, fazendo brilhar o calendário azul pendurado na parede de madeira da alcova.
II
Foi quando olhei para o lado e vi quatro enormes coxas brancas e roliças DE MULHER se enroscando vorazmente e aquilo bastou para que o meu pau sofresse estímulo e se tornasse algo vivo e latejante outra vez.
 <eu quero dizer a vocês que eu apertei bem aquele músculo negro-escarlate que parecia não mais caber dentro das minhas próprias mãos.>
Então virei bem de lado e fiquei olhando para aquelas coxas imensas e lindas e era como se uma coxa quisesse engolir a outra numa esfregação selvagemente doce. O Cabocão da Pomba Grande dormia espremido na parede e roncava que nem um porco feliz, e era até bom, sabem, que ele continuasse alheio aquele espetáculo porque se não ele podia ferrar com os meus planos.
III
Bom, eu tratei de arriar o zíper da minha calça e dar um tempo pro meu caralho raivoso que como já disse, estava prestes a explodir e pensei numa maneira de me enfiar no meio daquelas duas garotas, contudo, tinha que tomar coragem para entrar naquela brincadeirinha particular delas, portanto, guardei o pau e levantei, descendo aquelas escadas íngremes demais em direção ao banheiro e depois fui pegar umas latinhas de cervejas.
Foi isso.




IV
No caminho, tropecei em algumas latinhas de cervejas espalhadas pelo corredor e também em um cubo largado ao chão.  Aquela casa – antes que me esqueça – era um verdadeiro labirinto, cheios de cômodos e esquecimento. Não fazíamos idéia de quanto tempo estávamos ali, reféns de Alda, que nos mantinha como prisioneiros. É tudo de que posso lembrar enquanto tateava a escuridão abismal daquela casa em direção ao banheiro.
<A CASA ERA SÓ SILENCIO E ESCURIDÃO. UM LIMO ESCORREGADIO DE DESESPERANÇA E DOR>
& havia ainda aquele cheiro de outro espaço-mundo como uma cifra indecifrável e perdida de um clarinete do Miles Davis, e eu não estou bêbado enquanto me recordo de tudo isto e teclo no refúgio do meu quarto ás seis horas da tarde agora deste sábado enquanto divido minha atenção com este conto e com uma mancha na parede que se forma estranhamente devagar – pois sei perfeitamente que vocês estão cagando com o rumo que esta história pode tomar e o tempo de existência que ela pode levar e também o seu desfecho que eu próprio desconheço e foda-se!
V
O fato é que este foi o tempo exato que levei temerosamente pensando enquanto cagava no escuro. Cagar no escuro é como estar no meio do nada ouvindo um concerto desafinado do Miles Davis: seu trompete louco e ensandecido. Então quer dizer que se a morte for exatamente isso que acabei de cogitar (cagar no escuro ouvindo Miles Davis) há uma esperança então de haver uma  luz luminosa pós-morte? Mas o pior, senhores, vem depois – deixa eu só ajustar o cabo detrás do computador para ouvir melhor Speed Chase enquanto escrevo. Prontinho. Agora sim pulamos pra faixa seis.



VI
Quis dizer aos senhores que ao cabo da espetacular cagada, eu tateei esperançoso atrás de algum papel para poder me limpar, claro, mas não havia algum sinal de papel naquele banheiro. AS MENINAS LÁ EM CIMA SE COMIAM SEM MIM. Minhas mãos tocaram o musgo escorregadio das paredes que não eram de madeira, mas de cimento  <O único cômodo da casa feito de outra espécie de matéria-orgânica-morta.> O que fazer? AS MENINAS SE COMIAM LÁ EM CIMA – EU PODIA OUVIR OS GEMIDOS DELAS ENQUANTO EU TATEAVA NO ESCURO DAQUELE BANHEIRO. Não havia nada em volta DOIS PONTOS somente eu, o vaso sanitário, as paredes lodosas e toda a merda líquida e malcheirosa que tinha saído de dentro de mim. Merda! Eu me esvaía em silencio e pavor. Não podia ficar ali a vida inteira pensando no que fazer, então, levantei-me nu e abri a porta do banheiro e procurei alguma coisa para me limpar. Havia um bolo de panos velhos sobre... UM, NÃO SEI O QUÊ ERA AQUILO – PARECIA UM MÓVEL MUITO ANTIGO – TALVEZ UM PIANO DE MADEIRA QUEM SABE TALVEZ FOSSE virgula NESSA ALTURA DO CAMPEONATO TUDO É POSSÍVEL - e eu então peguei um bolo de pano daqueles e me limpei e atirei-o no canto do banheiro. Não era possível que aquele pedaço de pano velho tivesse alguma importância, tinha? 
<a sétima parte com certeza está no bloquinho pequeno de minhas anotações diárias que vou apanhar nesse exato instante agora.>
VII
Quando me aproximei da cozinha para pegar as latinhas, o esqueleto branco e aportuguesado de tia Nery surgiu bem na minha frente bloqueando a passagem. Dava para contar-lhe as costelas no escuro:
Vocês vieram tomar a casa, pois não?
Não, tia Nery. Eu só vim usar o banheiro e pegar uma cerveja.
Quem me garante que não vieram tomar a casa?
Fique tranqüila, minha tia. Tentei acalmá-la.
E o que você fez com o pano sobre o móvel de costura?
E agora o que eu faço? Ou melhor, o que eu digo? Fico aqui roendo minhas unhas? É como estar dentro de um labirinto Cortaziano e nunca mais poder sair. Como explicar para aquela pobre senhora que eu havia inutilizado o pano que cobria a máquina de costura que imaginei ser um piano. Ainda mordo minhas unhas pensando em alguma saída. As meninas se comendo lá em cima no sótão. Posso ouvir seus gemidos de fêmeas no cio. Eu ainda não estou louco, estou? Posso estar morto ou apenas sonhando, quem sabe?
Escute, dona Nery, eu posso arranjar um outro pano daqueles. Ela me olhava com aqueles olhos fundos de cadáver. Depois me disse muito docemente:
Não precisa, meu filho. Eu acredito em você porque você é puro.  Quero apenas que abra aquela lata de almôndegas e frite uns ovos para mim. Você não faz idéia da fome.
Enquanto eu preparava aquelas almôndegas e fritava os ovos para tia Nery, eu ouvia os gemidos que vinham lá de cima e eles eram cada vez mais escandalosos e arrulhantes preenchendo todos os vasos sanguíneos de solidão e carência daquela casa, e tudo aquilo era assustadoramente maravilhoso, eu juro!
<Acho que me perdi, será?>
 VIII
Doce e maravilhoso é o sexo entre duas mulheres.  Dois corpos nus, brancos e gelatinosos enquanto um pequeno Arno girava espantando o calor daquelas primeiras horas da manhã de março e o sol já penetrava com vontade seus raios languidos e pontiagudos sobre o calendário azul pregado na parede de madeira da alcova. Seios e carnes. Volumosas carnes! Tomei uma golada da minha latinha e pensei: Se eu avançasse nelas, eu poderia botar tudo a perder. O CABOCÃO DORMIA E RONCAVA INSUPORTAVELMENTE E O SEU RONCO MISTURAVA-SE COM O RONCO DA MINHA BARRIGA MORTA DE FOME E COM O MEU DESEJO DESENFREADO DE FAZER AMOR COM AQUELAS DUAS. Resolvi bater uma punheta ali mesmo em pé olhando para aquelas garotas que se amavam loucamente.
IX
Rose e Alda eram duas pinturas vivas e maravilhosas enquanto faziam amor, Alda estava por cima de Rose e chupava os seus enormes peitões agora, As mãos de Rose seguravam os cabelos de Alda e beijava-lhe sofregamente os lábios carnudos e chuposos, Dali podia-se ouvir os estalos labiais, O enorme rabão de Alda era um convite para a entrada do meu pau, Mas eu precisava me manter calmo tomando minha latinha e me punhetando, É que quero me ater aos fatos sem fugir deles, Eu poderia agir de má fé com os senhores e bancar o herói, mas deixe-me relatar o que realmente ocorreu, Bom, os lábios de Alda arrastaram-se para baixo do ventre de Rose e sua língua mergulhou no monte de tufos claros e ali ficou se deliciando num lago leitoso como o de narciso, O enorme rabo de Alda apontado pra mim, Seu cuzinho piscando, Sua  buceta toda aberta era um lábio sorridente e luminoso de Deus, Se eu chegasse sorrateiramente como um ladrão eu certamente enfiaria o meu pau por baixo e me alojaria na bucetinha de Alda – & uma vez alojado ali eu tomaria de assalto aquelas duas mulheres, Eu já até podia sentir meu pau revezando naquelas duas bucetas suculentas, Vocês conseguem imaginar essa cena? Era de um pau que elas precisavam, Então eu arrisquei e me posicionei por trás da mais gordinha, Mas quando meu pau tocou a entrada de seu cuzinho, eu senti sua mão empurrando meu rosto pra longe, Os pészinhos de Rose também me empurravam, Elas definitivamente não queriam papo comigo, Ronronaram em protesto como duas gatas manhosas, Tudo bem, Voltei para o meu canto e para a minha punheta!    
 X
As gotas douradas de chuva que caem enquanto ouço Café Del Mar nesta manhã de domingo agora.
 Mas devo prosseguir com minhas recentes lembranças daquela alcova. Porém, receio não haver mais necessidade de entrarmos em detalhes porque essas imagens me maltratam muito, portanto eu havia gozado logo depois delas - virando-me para o canto da parede E ESPORRADO EM SILENCIO. Uma punheta enfadonha e triste como essas gotas douradas de chuva que caem agora enquanto ouço Café Del Mar. E voltamos todos a dormir outra vez... 
XI –
<algumas horas depois...>
ROSE: Cara, consegui sonhar.
MÁRIO: Sério? E o que tu sonhou?
ROSE: Havia outra mulher nesta casa. Ela estava sentada bem ali no canto. Pintava as unhas dela enquanto ouvia a nossa conversa. Ás vezes ela se tornava uma criança, mas depois voltava a ser mulher. Criança e mulher. Estava bem á vontade como se conhecesse esta casa e a todos nós.
ALDA: Ah, era o Cabocão vestido de mulher.
ROSE: Como assim?
ALDA: É que de madrugada ele acorda e se transveste de mulher e sobe a Constantino Nery para ir trabalhar, não é meu bem?
CABOCÂO: Deus é mais!
MÁRIO: Esta garota era bonita?
ROSE: Sim, era morena e tinha uns olhos pequenos e luminosos.
MÁRIO: Então não era o Cabocão. Imagina o Cabocão subindo as três da madruga maquiado e montado no salto. Deus que me livre!
ALDA: Cara, não foi meu bem? Teve um carnaval desses aí que montaram o Zé da Cruz de mulher, mas ele ficou tão horrível, um preto tão  horrível que tiveram que desmontar o cara rapidamente e esquecer da idéia, não foi meu bem?
CABOCÃO: Deus é mais!
ROSE: Mas ela era tão bonita... tão infantil...
MÁRIO: É que era  um espírito, Rose...
ROSE: É, quem sabe...
CABOCÃO: Este vinho, o Malbee, ele espera o travo, gente.
ALDA: Quer conhecer a casa, Mário?
MÁRIO: Demorô!

XII –
Mila me tomou pelas mãos e me levou para conhecer um a um os cômodos da casa. Havia muitos cômodos na casa. As portas se comunicavam umas com as outras. Retratos antigos de homens e santos pendurados nas paredes.  Móveis cobertos por lençóis brancos e empoeirados. Não havia nada apodrecido. A casa se mantinha antiga e firme. Como se os fantasmas tivessem osso, pele e cheiro. O curioso é que o cheiro da casa-fúnebre me provocava um forte tesão, de modo que, no terceiro ou quarto cômodo – se bem me lembro – avancei em Mila passando minhas mãos sobre o seu enorme traseiro, puxando-o para junto de mim. Mas fui reprimido:
Tenha mais respeito pela memória de minha tia, Mário Augusto!
É que eu vi vocês transando. Você e a Rose.
Engraçadinho. Mas olhe isto! Ela então pegou um objeto empoeirado.
Porra, que instrumento é esse?
É uma cítara, caralho! tia Nery tocava cítara quando era bem nova.
Então está explicado a tua devoção pela música.
Não é? Os discos que ela ouvia... Todos aqui conservados.
A sua tia é uma figura fantástica, Mila.
Minha tia é virgem, Mário Augusto.
Mas com todo esse peso do tempo?
É que no passado ela se apaixonou por um almirante que nunca mais voltou. Aí então ela decidiu se trancar pra sempre.
Fez voto de castidade?
Sim.
Bom... e o que há neste outro quarto?
Este não abre nunca.  Mas eu sei o que há nele.
E o que há nele?
A farda do almirante que ela guarda a sete chaves. Mas isto é um segredo que eu não devia contar, mas já contei porque você é puro, como nos disse uma vez o Furtado.
O Furtado ás vezes exagera.
Minha tia também é pura. Imagine que ela acredita que a Avenida Constantino Nery tem este nome em homenagem a ela.
Justo! Ela mora aqui há anos. Talvez muito antes dessa avenida ser concebida.
Cara, é sério! Ela se trancou por dentro. Não vê mais a luz do sol.
Eu não sei o que dizer sobre sua tia, Mila.
Não diga nada, então. Só sinta o cheiro da casa. Vamos voltar?




XIII
. Mila, as minhas almôndegas!
O sol indo embora outra vez Não tínhamos forças para escapar da alcova. Eu ainda arriscava olhar pelas frestas do quarto com alguma esperança tola na alma. Mas tudo que havia atrás de nós era um quintal imenso e vazio. Mila perguntou se estávamos com fome ou se queríamos beber mais vinhos ou então assistir a um filme de Piaf.
 Mila, as minhas almôndegas!
Sim, tia, já vou prepará-las! - Mila disse.
Ai, vai logo, Mila! - Rose disse.
Acho que precisamos ir. - Eu disse.
Ninguém sai mais dessa casa. - Mila disse.
Mais temos uma vida lá fora. - Rose disse.
Mais ninguém sai mais dessa casa. - Mila disse.
Estou com fome! - O Cabocão disse.
Então vou preparar a carne na tábua e trazer outro Malbee. - Mila disse.
Este vinho, o Malbee, ele espera o travo. - O Cabocão disse.
Não agüento mais beber vinho. - Rose disse.
Ainda tem mais cervejas, é só pegar. - Mila disse.
Então vai pegar, e não esquece a carne! - O Cabocão disse.




A DANÇA DE LILA
XIV
Mas antes de Lila descer aquelas escadas íngremes demais ela começa a dançar uma dança de espécie hipnótica... digo, com os braços abertos, Lila movimenta-se ondulosamente... como se todo seu corpo flutuasse em ondas sonoras de puras reticências .. tentem construir essa cena em suas cabeças enquanto ouvem a música... o movimento de Lila parecendo querer levantar um suave voo... move seu ventre em movimentos de ondas... quadris e ancas e braços de Lila que se mantem soltos e onduláveis no espaço como uma bacante de Éfeso ou uma sacerdotisa das índias... e a música inebriante que ouvimos tocar ajuda Lila a ser livre...... meu pau negro-escarlate palpitante outra vez  de desejo carnal por Lila...essa Lila... reparem que é seu corpo todo que nos  mantém prisioneiros... é por esta razão que não abandonamos a alcova... agora ela me lembra uma cigana de cheiro forte... seus olhos e seu veneno são de uma cigana... dança ao ritmo das castanholas... por isso digo que Lila é uma cigana livre... braços e pernas e coxas e ancas roliças... e seu rosto lindo e redondo... seu corpo cheio volteia... tudo é movimento em Lila... torce o flanco...balança o ventre... estremece os seios... ruídos de passos agora subindo as escadas... o rosto sofrido e cadavérico de tia Nery projetando-se no limiar da porta...  Mila, as minhas almôndegas!
XV
quando olho para o Cabocão da Pomba Grande deitado de lado e vejo suas imensas costas largas e brilhosas eu então me pergunto, qual é afinal desse cara que fica aí só  dormindo o tempo todo sem fazer absolutamente nada na vida apenas ronca e só e eu ainda acho que Mila foi bastante corajosa em assumi-lo e que portanto nada mais justo que Mila mereça alguma espécie de compensação no futuro porque quando saem juntos pra vender seus produtos ele fica ali sentado no centro da praça agindo como um cafetão enquanto sua garota dá o maior duro  e, sabe,  não há qualquer explicação que defina o caráter de um homem...
Que cê faz o tempo todo com esse bloquinho de notas na mão, Mário Augusto?
:        Anotando tudo isso.
Porra, o cara não para! Quanto tempo acha que estamos aqui?
Não sei... dois, três dias... talvez meses...  sei lá...
Você tem alguma esperança de sairmos daqui?
Acho pouco provável... Nem sei como viemos parar aqui.
            Conhece a saída dessa casa?
Tento encontrar uma saída, mas não consigo...
Antes que me esqueça, se for ao banheiro, lembre-se do papel.
            Limpei-me com um pano.
            Esqueci de lhe avisar que não há papel nesta casa, me perdoe!

<MÁRIO OLHANDO AGORA DEITADO PARA O LEITE QUE PINGA DO TETO BRANCO DA ALCOVA ENQUANTO SUAS MÃOS MANIPULAM UM CUBO>
Alda já contou a você que tia Nery é virgem?
Sim, mas eu não acreditei.
Mas por que Alda então mentiria para nós?
Por que Alda tem uma cabecinha fértil.
Alda uma vez me contou sobre seu tio que declamava versos de Camões e Castro Alves. Um dia ele resolveu se atirar na frente de um ônibus, e seu corpo explodiu com o impacto...
MEU deus! E isto procede?
           Eu conheci o seu tio. Ele me chamava de soldado. Começava a beber muito cedo. Sempre quando me via comprando pães na mesma padaria, ele gritava da mesa: Soldado! E eu então tinha que me posicionar ereto e bater continência. Então ele me oferecia algum pedaço de carne enrolado em um embrulho e me oferecia alguns tragos de sua bebida, aí então ele declamava Os Lusíadas de Camões e o Navio Negreiro do Castro Alves e só depois me deixava ir embora... Aquilo funcionava como uma espécie de ritual bizarro todas as manhãs quando o encontrava naquele mesmo lugar de esquina bebendo sozinho e olhando os carros... Desde a sua morte, evito ir ao mesmo lugar porque tenho a forte impressão de ainda ouvir sua voz eclodindo como um trovão, fazendo tremer as vidraças daquela padaria...
Que habilidade impressionante que você tem de tornar as tragédias tão comovente, Mário Augusto. Mas agora me explique sobre tudo isso? O que estamos fazendo aqui, afinal?
            Ainda não sei... Podemos estar mortos ou sonhando... Mas enquanto não temos certeza disso, vou lá embaixo pegar mais cervejas...

(para Sãmila Sabóia, Ayub Serrão e Nira Martins que fizeram desses dias de  confinamento, momentos agradáveis)

2 comentários:

  1. Márcio, tu é foda. só isso tenho pra te dizer.
    Mentira, eu tenho mais...
    o tempo todo que eu li teu texto eu vi cada cena com um detalhe surpreendente, teu texto me prende.
    To feliz pra caralho de ter lido.
    obrigada

    Sarah

    ResponderExcluir
  2. Valeu, Sarah, você me incentiva a postar mais... um braço!!

    ResponderExcluir